segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Espertice á portuguesa .......

É praticamente uma opinião generalizada, que os políticos são maus de Cavaco a Guterres passando por Durão e Santana chegando a Sócrates e o que virá a seguir será inevitavelmente mau também.


São também Portugueses iguais ao comum dos mortais, vivem tal como todos nós naqueles pais onde existem autarcas que são eleitos com maiorias, mesmo sendo acusados de crimes de corrupção,

Um pais onde ficar rico de um dia para o outro é um ato heroico, um país onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos, pertencemos todos ao pais onde as pessoas deitam todo lixo para o chão e depois dizem que o estado não cuida das suas cidades, em que um sinal de trânsito de aproximação de estrada com prioridade serve para acelerar ainda mais para entrar primeiro que o outro, um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços,  fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não lhe dar o lugar, vivemos todos naquele pais onde existem empresas a construir edifícios em que o único empregado que tem é o próprio patrão, onde a produtividade se confunde com o tão celebre " nunca mais são 5 da tarde ".

Pois é meus amigos vivemos naquele pais onde as coletividades, associações, que deveriam servir o bem comum e deviam ser de todos, são geridos pelos "Chico espertos" em proveito próprio e olhando apenas para o seu próprio umbigo.Um país onde em vez de se ler, se vê reality show , no mesmo pais onde toda gente levantou a voz a favor de uma greve geral e por coincidência ou não foi o dia com maior afluência aos centros comerciais, é o nosso pais onde fazemos muitas coisas erradas, mas a culpa é sempre dos nossos governantes.

Quanto mais analiso os defeitos de Cavaco e Guterres, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem numa repartição publica liguei para um amigo, para me resolver os meus assuntos mais rápido que os das outras pessoas, quanto mais digo que Durão e Santana são os culpados de tudo isto e que eu faria diferente mas ainda hoje de manha liguei para um amigo Policia para me livrar uma multa de transito, continuo a pensar que Sócrates é autoritário e arrogante mas ainda há pouco vinha atrasado para o trabalho fingi nem reparar em duas pessoas que se preparavam para passar na passadeira, mas uma coisa achamos todos com certeza os políticos apenas trabalham 3 dias por semana os outros é só passeio e almoçaradas com amigos mas confesso que estou a escrever este texto na minha hora de trabalho.

Vivemos nos pais da "cunha" da mais pequena corrupção aos grandes crimes económicos dos banqueiros, do mais pequeno favor do amigo que nos consegue "safar" aquela multa, ou nos consegue uma reunião com o Dr.xpto ou que nos consegue resolver um processo em qualquer repartição pública ou privada deste pais, até, ao amigo que consegue um lugar como administrador da Galp, poderia dar dezenas de exemplos deste Pais real.



Todos temos "telhados de vidro" todos nós em alguma altura já fomos por esse caminho, muitas vezes dizendo "é o exemplo que vem de cima " e talvez seja aqui o início da mudança independentemente do exemplo venha de cima, de baixo, de um lado ou de outro, cabe a cada um de nós fazer com que se mudem mentalidades pode demorar gerações, mas acredito que seja este o passo para termos melhores políticos, melhores cidadãos e um pais melhor e mais justo.

Não é minha intenção defender os políticos (muito longe disso), mas penso que cada um de nós, tem responsabilidade que vai muito para além do voto, porque não servir de exemplo, olharmo-nos ao espelho de vez em quando, criticando as politicas erradas quando existem, mas pôr em prática e respeitar as politicas que estão certas,  no nosso dia-a-dia, e não seguir a espertice tão portuguesa de tentar sempre fintar as regras, e assim pagando uns pelos outros.

Considero. me um jovem , quase da mesma idade da nossa também jovem democracia , talvez ela tenha tido uma adolescência bastante rebelde onde se quer tudo rapidamente e onde muitas vezes a liberdade é mal utilizada e agora demore a entrar na fase adulta onde a maturidade e a estabilidade fazem falta , confesso que gostava de viver uma democracia onde a palavra cidadania fosse comum a todos nós.




"O que parece o auge do absurdo numa geração, muitas vezes torna-se o auge da sensatez na seguinte."
(Adlai Stevenson)

sexta-feira, 12 de março de 2010

Tagarelice ............



Se existe coisa que eu gosto é de tagarelice, deixo aqui uma das receitas, podem acrescentar ou retirar ingredientes consoante o vosso próprio gosto, sugiro esta :




2 Bons tagarelas
1/2 Dose de cumplicidade / afinidade
2 Tagarela convém serem bem formados
Misturasse algum humor
Sinceridade

Depois é só deixar tagarelar durante algumas horas

Não tem prazo de validade, pode-se interromper e retomar quando se quiser
Não tem restrições, na tagarelice, vale tudo desde que seja verdadeiro


Efeitos secundários :
Experimentem, vão ficar surpreendidos

quinta-feira, 4 de março de 2010

Prioridades

Há umas semanas atrás fazia parte do repertório dos melhores humoristas, José Sócrates e Alberto João Jardim, juntos e de acordo, a fazerem rasgados elogios um ao outro, era uma piada com sucesso garantido, foi necessário acontecer a tragédia por todos conhecida na Madeira para se passar da piada à realidade de um momento para outro.


Isto faz. me pensar que infelizmente a única solução para os nossos governantes se unirem e trabalharem todos pelo mesmo fim só acontecerá se um dia uma tragédia idêntica nos acontecesse, talvez esteja a exagerar porque mesmo numa situação dessas ainda apareciam a atribuir responsabilidades politicas uns aos outros, enfim é o que temos .

Mas a nós acontece a mesma coisa, e níveis diferentes, outras realidades, mas o mesmo problema. Vivemos na correria do trabalho, da rotina do dia-a-dia, valorizamos e damos importância a pequenas coisas, nunca temos tempo para uma conversa com um amigo, para nós próprios, para os nossos filhos, etc., e de repente depararmos com uma "tragédia" na nossa vida ou com alguém que nos é próximo, e tudo aquilo que supostamente era importante e os tais problemas passam de um momento para o outro a não fazerem qualquer sentido, mais uma vez é preciso que isso aconteça, para valorizar o que realmente merece ser valorizado.

Cada vez mais acho que não devemos deixar para amanhã o que podemos fazer hoje, dar mais importância às coisas para as quais nunca temos tempo, à família aos amigos, dar valor às palavras, dizer e fazer o que pensamos o que sentimos, tudo o que normalmente relevamos e vamos adiando, não por falta de vontade mas é sempre o maldito "tempo" que nunca dá para tudo, ou talvez dê, é tudo uma questão de prioridades.

Por vezes há situações que nos fazem, redefinir essas prioridades.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Homem VS DEFENDER‏




Faltava neste espaço, um texto sobre uma das minhas maiores paixões, Land Rover em particular Defender, seria suspeito tudo o que escrevesse sobre esse assunto, por isso partilho convosco amigos e amigas uma opinião que deveram ler com atenção, aqui fica mais uma partilha :



TER UM LAND ROVER (DO PONTO DE VISTA FEMININO) by Juliane LisoTTi Do meu ponto de vista, ou seja, do ponto de vista de uma mulher, ter um Land Rover é como ter um homem perfeito, só que neste caso, um homem com rodas. Para cada tipo de mulher, existe um Land Rover ideal. Cada modelo Land Rover tem características próprias, para todos os gostos e desejos. Quando uma mulher vai escolher um Land Rover, pode imaginar que está a escolher o homem dos seus sonhos (se é que eles existem… os homens!…) e encontrará as seguintes características:
- Novo Range Rover: De aparência sofisticada, perfil imponente, estatura e presença inigualável.
- Range Rover Sport: Atlético e musculado, proporciona entusiasmo excelente desempenho.
- Discovery 3: Arrojado com perfil único, tem presença poderosa e versátil.
- Freelander 2: Aventureiro, ágil e dinâmico, para aproveitar a vida ao máximo.
- Novo Defender: Incansável, forte e robusto, proporciona prazer sem limites com total segurança. E neste caso ainda temos opções de tamanho à escolha (Não se animem! Lembrem-se que estamos a falar da distância entre eixos…).
E há modelos mais antigos, Range Rover Classic, Discovery II e o meu favorito, Defender 90 TD5, além dos Séries, que são perfeitos também eainda demonstram resistência, maturidade e experiência. Felizes as mulheres que os possuem!CONCLUÍNDO, TER UM LAND ROVER É MUITO MAIS FÁCIL DO QUE ENCONTRAR O HOMEM PERFEITO.
Um Land Rover faz tudo o que a mulher manda ele fazer, na hora que ela quer e com perfeição. Nunca está cansado e nunca reclama. O prazer é garantido. Ele nunca falha!Pensando bem… ter um Land Rover não é como ter um homem perfeito, é como ter uma mulher perfeita! Felizes os homens que os possuem!

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Coisas........................!!!!!!!!!!

Dou valor ao diálogo, às palavras, acho que nos faz bem falar e saber ouvir, nunca menosprezando o que nos transmitem, mas independentemente das palavras que se utilizam, da mensagem que se quer passar, é impressionante a diferença entre as pessoas. Podemos conversar com pessoas de diferentes formas que parece que nunca vão entender, até podem concordar, mas rapidamente chegamos à estranha conclusão que parece que falamos dialectos diferentes, no lado oposto há aquele número restrito de pessoas (muitíssimo restrito mesmo) que praticamente não se precisa dizer nada, é quase instantâneo, transmissão de pensamento, chamem-lhe o que quiserem (pudesse chamar muita coisa) deixo ao vosso critério.



Uma coisa é certa, fazem-me esquecer o cansaço e a desmotivação que nos provocam aquelas pessoas, que nunca entendem o que dizemos, e ao mesmo tempo fazem. me acreditar que esta é a rota certa.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

O NOSSO PORTUGAL

Tenho um quadrado de cimento em que me deito,
Não há lugar para um futuro tão estreito,
Sigo o asfalto, lá do alto do meu prédio
Tenho pr’a mim que a tentação não tem remédio.

E se me mato, se me trato em directo,
Abro o jornal, qualquer canal, sou predilecto,
E na TV, no DVD, fazem-me estrela,
Ontem ninguém, hoje, quem sabe, uma novela.

Tanto barulho, tanto engulho no deserto,
Está aqui escrito que este plano bate certo,
Mato o juíz, mato a perdiz, mato o sobreiro
Com um só tiro, mas um tiro bem certeiro.

Diz quanto custa à minha custa o teu perdão,
Um carro novo com motor de foguetão,
Uma vivenda, uma merenda a vida inteira
Fazer Domingo de Segunda a Sexta-feira.

Eu não sei onde é a saída,
Se é no beco ou na avenida.
Ai, País, País é um problema, vive
Entre o dealer e o dilema,
Entre a sesta e o sistema.

Tenho um petardo lá na cave do anexo,
Vem nos jornais que sou um gajo complexo,
No futebol talvez o leve pr’a tribuna,
Não há lugar onde o país mais se desuna.

Sou visionário ao contrário do que se pensa,
Ter tantos cargos faz a vida tão intensa,
Entre a medalha, e a canalha nunca vai,
Se é de madeira esta cadeira um dia cai.

Tenho a certeza que à mesa sou honesto,
Um envelope no decote compra o resto,
Um escadote para subir até ao fundo,
Lugar cativo lá no céu do outro mundo.

Quero uma estátua de prata à minha porta,
Que a redenção é coisa que não me importa,
Quero um cavalo, quero um trono onde me sente
Se não sou rei, porque não ser presidente?

Eu não sei onde é a saída,
Se é no beco ou na avenida.
Ai, País, País é um problema,
Vive entre o
Dealer e o dilema,
Entre a sesta e o sistema.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Afinidade

Dos textos mais elucidativos que li ultimamente, responde a muitas questões e explica aquelas coisitas que nos ultrapassam... Por isso nao poderia deixar de partilhar:

A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil,delicado e penetrante dos sentimentos.
O mais independente.

Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos,as distâncias, as impossibilidades.
Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação,o diálogo, a conversa, o afeto, no exato ponto em que foi interrompido.
Afinidade é não haver tempo mediando a vida.

É uma vitória do adivinhado sobre o real.
Do subjetivo sobre o objetivo.
Do permanente sobre o passageiro.
Do básico sobre o superficial.
Ter afinidade é muito raro.

Mas quando existe não precisa de códigos verbais para se manifestar.
Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois que as pessoas deixaram de estar juntas.
O que você tem dificuldade de expressar a um não afim, sai simples e claro diante de alguém com quem você tem afinidade.
Afinidade é ficar longe pensando parecido a respeito dos mesmos
 fatos que impressionam, comovem ou mobilizam.
É ficar conversando sem trocar palavra.
É receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento.

Afinidade é sentir com.
Nem sentir contra, nem sentir para, nem sentir por, nem sentir pelo.
Quanta gente ama loucamente, mas sente contra o ser amado.
Quantos amam e sentem para o ser amado, não para eles próprios.

Sentir com é não ter necessidade de explicar o que está sentindo.
É olhar e perceber.
É mais calar do que falar.
Ou quando é falar, jamais explicar, apenas afirmar.

Afinidade é jamais sentir por.
Quem sente por, confunde afinidade com masoquismo.
Mas quem sente com, avalia sem se contaminar.
Compreende sem ocupar o lugar do outro.
Aceita para poder questionar.
Quem não tem afinidade, questiona por não aceitar.

Só entra em relação rica e saudável com o outro,quem aceita para poder questionar.
Não sei se sou claro: quem aceita para poder questionar,
não nega ao outro a possibilidade de ser o que é, como é, da maneira que é.
E, aceitando-o, aí sim, pode questionar, até duramente, se for o caso.
Isso é afinidade.
Mas o habitual é vermos alguém questionar porque não aceita
o outro como ele é. Por isso, aliás, questiona.
Questionamento de afins, eis a (in)fluência.
Questionamento de não afins, eis a guerra.

A afinidade não precisa do amor. Pode existir com ou sem ele.
Independente dele. A quilômetros de distância.
Na maneira de falar, de escrever, de andar, de respirar.
Há afinidade por pessoas a quem apenas vemos passar,
por vizinhos com quem nunca falamos e de quem nada sabemos.
Há afinidade com pessoas de outros continentes a quem nunca vemos,veremos ou falaremos.

A afinidade é singular, discreta e independente,
porque não precisa do tempo para existir.
Vinte anos sem ver aquela pessoa com quem se estabeleceu
o vínculo da afinidade!
No dia em que a vir de novo, você vai prosseguir a relação
exatamente do ponto em que parou.
Afinidade é a adivinhação de essências não conhecidas
nem pelas pessoas que as tem.

Por prescindir do tempo e ser a ele superior,
a afinidade vence a morte, porque cada um de nós traz afinidades
ancestrais com a experiência da espécie no inconsciente.
Ela se prolonga nas células dos que nascem de nós,
para encontrar sintonias futuras nas quais estaremos presentes.
Sensível é a afinidade.
É exigente, apenas de que as pessoas evoluam parecido.
Que a erosão, amadurecimento ou aperfeiçoamento sejam do mesmo grau,
porque o que define a afinidade é a sua existência também depois.


Aquele ou aquela de quem você foi tão amigo ou amado, e anos depois
encontra com saudade ou alegria, mas percebe que não vai conseguir
restituir o clima afetivo de antes,
é alguém com quem a afinidade foi temporária.
E afinidade real não é temporária. É supratemporal.
Nada mais doloroso que contemplar afinidade morta,
ou a ilusão de que as vivências daquela época eram afinidade.
A pessoa mudou, transformou-se por outros meios.
A vida passou por ela e fez tempestades, chuvas,
plantios de resultado diverso.

Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças,
é conversar no silêncio, tanto das possibilidades exercidas,
quantos das impossibilidades vividas.

Afinidade é retomar a relação do ponto em que parou,
sem lamentar o tempo da separação.
Porque tempo e separação nunca existiram.
Foram apenas a oportunidade dada (tirada) pela vida,
para que a maturação comum pudesse se dar.
E para que cada pessoa pudesse e possa ser, cada vez mais,
a expressão do outro sob a forma ampliada e
refletida do eu individual aprimorado.

Texto de:
Arthur de Távola

domingo, 31 de janeiro de 2010

Algo que me tira do sério !

É certo que damos importância ao que queremos e a quem queremos, mas dentro de tanta mesquinhez e hipocrisia, com que nos deparamos é quase impossível ficar indiferente, à quem diga que é característica de terras pequenas, na minha opinião é mesmo uma questão mentalidades muitas vezes a roçar a estupidez, fazem. me lembrar os políticos da oposição que indiferentes à posição tomada seja ela para esquerda ou para a direita está sempre errada, também à os outros, aqueles que para além de tudo estar errado e mal feito têm a solução convictos que eles próprios fariam melhor, estranhamente nas alturas em que podiam tomar a iniciativa e pôr em prática as suas brilhantes ideias que tanto foram apregoadas, por uma razão ou por outra nunca é o timing certo, curiosidades.


Para mim o único antitudo para essas pessoas é a ignorância, desprezo e o continuar o nosso caminho da forma que achamos mais correta, indiferentes a quem vibra com as nossas quedas e valorizando quem nos incentiva a continuar.

O facto de estar de estar a escrever sobre isso serve apenas para valorizar quem tenta fazer algo, quem é pró-ativo quem acredita nas suas capacidades e nas capacidades de quem quer ajudar e que indiferentes aos retrógrados e aos velhos do Restelo continuam pelo menos a tentar fazer alguma coisa e a olhar muito para além do seu próprio umbigo.

Fico feliz por pertencer a uma geração que indiferente aos obstáculos que lhes colocam à frente, vão conseguindo contorná-los com maior ou menor dificuldade e continuarem a defender aquilo em que acreditam, contem comigo com o meu apoio, o meu respeito e a minha amizade, bem hajam. Para quem não quer saber e nem sequer conhece, é simples basta respeitar uma das regras básicas de viver em sociedade, Respeito.


Fica uma frase tão atual.
"Triste época! É mais fácil desintegrar um átomo que um preconceito."
(Albert Einstein)



Abraços e beijos!
 

sábado, 16 de janeiro de 2010

Vale a pena falar !!!!!

Em conversa com amigos, muitas vezes recordamos acontecimentos passados, inevitavelmente acabamos a dizer "quem aproveitou óptimo, quem não aproveitou azar "ou "podia ter dito que ......!" ou ainda "deveria ter feito .......!", no final inevitavelmente vem o característico "agora já é tarde", por vezes é verdade, pois existem situações que só acontecem ou só fazem sentido em algumas fases da nossa vida, mas acho que não é assim tão linear, tenho para mim que acções que ficaram por fazer ou palavras por dizer no passado, continuam a ser perfeitamente alcançáveis e que deveriam ser ditas.
Quantos de nós por inúmeras razões, em determinada altura, acabamos por não dizer o que realmente pensávamos ou não fazer o que tínhamos vontade, por timidez, por imaturidade, por comodismo muitas vezes (não quero ter chatices), consoante a situação. Será que preferimos perder pessoas, (engolir sapos), não vivermos o que queremos por receio ou medo nem sabemos bem do quê, NÃO, definitivamente, não, passe o tempo que passar, seja em que situação for, vou preferir sempre dizer o que penso o que sinto, consciente que perderei algumas coisas, mas ganharei incomparavelmente muitas mais.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Um pedacinho bem guardado

Com a vida que levamos, o tempo passa a grande velocidade, as opções, as escolhas são obrigatórias algumas propositadas outras nem tanto, é a vida, entre essas escolhas e opções, vivemos momentos, aqueles pedacinhos de tempo, uma boa conversa, aquele jantar, a viagem, uma paisagem, a pessoa, enfim uma extensa e interessante lista, se pensarmos um pouco são esses pedacinhos aos quais muitas vezes não damos a real importância, que nos vão enriquecendo e que nos fazem aprender a viver melhor.
Proponho neste espaço, partilhar-mos alguns desses momentos, dos mais simples ou mais intensos, dos felizes aos menos bons, enfim cada um à sua maneira, foram importantes para o que somos hoje, e irão influenciar no que faremos amanha.

Esta vontade surgiu , num dia especial, um dia que recordando um inocente e simples momento me fez sentir algo que já não me lembrava como era mas CONFESSO, é muito bom.

Apareçam...!